Sei que é inadmissível, sim. Mas a verdade é que notícias sobre Ana Vichenstein são coisas que não existem por estas bandas. Este ano tem sido um ano repleto de actividades, principalmente ao que á faculdade diz respeito e confesso que, para fazer alguma coisa, que seja em condições e com o mínimo de qualidade. Assim sendo dedicar-me-ei a algo na escrita quando os elementos se conjugarem...
De qualquer forma, achei que estaria na altura de actualizar esta espécie em vias de extinção, de seu nome blogue, ultrapassado em larga escala por redes sociais. Tudo vai mudando e estes espaços são cada vez menos visitados. Mas, como finalmente nestas férias me dediquei um pouco a algo que aprecio bastante - a leitura - não podia deixar de partilhar experiências que já se tinham tornado meras conhecidas minhas.
No início da semana consegui, finalmente, acabar um livro que tinha começado. Decidi que estava na altura de comprar outro. E tenho-o aqui a meu lado, pronto a ser folheado e imaginado por alguém que tem tido muito pouca imaginação para criar, e assim se fica apenas por imaginar o que os outros criaram. Confesso que já tinha saudades daquele cheiro que alguns livros têm, e de que só nos apercebemos quando estamos muito tempo longe de um livro novo - foi o caso. Um dos meus escritores favoritos, José Rodrigues dos Santos, e ainda não me tinha sequer passado pela cabeça comprar o livro mais recente dele, simplesmente porque não tenho sequer pensado em leituras nos últimos meses.
Bem, deixo-vos então com a sugestão, e espero que venha a ser uma boa leitura, para alguém que já anda um pouco destreinado de tudo o que fuja ás ciências médicas - eu. Para os perdidos que caírem nesta página, quer porque era esse o objectivo, quer seja acidentalmente, desde já uma boa Páscoa para todos. De alguém que já não escreve á muito, mas que vai aventurar-se no mundo da leitura, outra vez...