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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Algumas passagens do livro

     Diálogo entre a personagem principal, Ana Vichenstein e o seu namorado, Vicktor Helm, o par romântico da história
     - Não sei... Sabes que eu tenho alguma dificuldade para manter relações duradouras, e não queria estragar esta. Acho que iria sofrer imenso se tu me deixasses de falar assim, de um dia para o outro. Já me basta ter sido responsável pela morte da minha mãe...
     - Não digas uma coisa dessas! – Exclamou o Vicktor, com um tom autoritário, mas ao mesmo tempo, meigo. – Pelo que me contaste, ela foi assassinada. Não tiveste culpa de nada.
     - Eles queriam que eu viesse para aqui. Por alguma razão eu tinha algo que eles queriam. Aqueles homens mataram a minha mãe para me puderem alcançar. Tenho a certeza que eles sabiam que eu possuía este dom. Deve ter sido isso que os incentivou. – disse eu, já a sentir os olhos um pouco húmidos. Sabia que ia começar a chorar, mas tinha de ser forte, pelo Vicktor.
     O Vicktor abraçou-me de forma ternurenta. Aproximou o seu corpo do meu, pousou a sua cabeça sobre a minha e deixou-me chorar no seu ombro o tempo suficiente para eu me sentir melhor.
     - Não te preocupes. Eu estou aqui. Chorar faz bem. Não apaga as mágoas, mas alivia o seu peso acumulado no nosso corpo.

Capítulo 11 (excerto):
     Eu não sabia à quanto tempo estava ali a chorar. Já me sentia completamente desfeita. Precisava de ver o Vicktor, tinha de ver que aquilo era mentira. Ele não seria capaz de me fazer mal. Mas não fui capaz de me mover. Talvez tivesse medo da confirmação.

     De repente, senti que alguém tinha acabado de se teletransportar e que se tinha agachado. Passou a mão pelo meu cabelo e viu que eu estava a chorar. Percebi que era o Vicktor e não me consegui conter. Estiquei-me toda para tentar encontrar o seu corpo. Precisava de abrigo. Ele ajudou-me.
     Abraçámo-nos. Ele deixou-me ficar agarrada a ele, chorando no seu ombro. Agarrei-o com toda a força. Não consegui dizer nada. Ele apenas me passava a mão pelo cabelo e pedia desculpa.
     - Desculpa... Desculpa tudo o que te fiz. Aquilo foi apenas algo que me surgiu no pensamento, uma ideia que poderia acontecer, mas que eu nunca seria capaz de concretizar. Eu amo-te, prometo-te que não vou deixar ninguém fazer-te mal.
     Não consegui responder. Também não sei se cheguei mesmo a acreditar naquilo que lhe tinha lido na mente. Se ele sentisse o mesmo que eu, não seria capaz de fazer uma coisa daquelas. A minha dúvida era se os seus sentimentos eram iguais aos meus. Isso eu nunca iria saber.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu acho que o livro é muito interessante e motiva uma pessoa a ler...Gostei bastante de ler os excertos
O livro está excelente!

Joana Rocha,Cascais

Catarina C. disse...

Olá . Eu li os pequenos excertos que colocaste e a sinopse e achei bastante interessante e motivador!
É verdade que as pessoas já se afeiçoaram aos livros do Harry Potter, mas porque não uma nova saga, ainda por cima em português ?

A tua escrita é coesa e faz com que fiquemos agarrados .
Gostava mesmo que tivesses a sorte de o publicares. Já tentaste a editora Caminho? Essa editora é que se costuma interessar por histórias como estas, e ainda por cima juvenis , ou até mesmo a editorial Presença :D

responde-me para o mail: catarina_c11@hotmail.com

Beijinhos ,
catarina costa , Cascais.