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Não sei como é que estão a correr as vendas do meu livro, mas sei que existe imensa concorrência no mercado. Será complicado combater esta luta desigual em que os «escritores» conhecidos acabam por levar vantagem. Vêm os seus livros ocupar lugares de destaque nas livrarias, e não só um mas vários exemplares e, muitas vezes, em mais do que um sitio na mesma livraria. Nós, os «desconhecidos» acabamos por detrás dos outros e nem sequer visiveis para os olhos dos mais ou menos distraídos, que percorrem as inúmeras prateleiras, com uma ideia fixa do que querem comprar. Mesmo que existisse alguma hipótese de mudarem de ideias e de comprarem um livro do qual nunca ouviram falar, nem sequer o chegam a ver o que acaba por não interferir com a sua escolha.
Por outro lado temos a internet, um meio já utilizado por quase todas as livrarias onde qualquer um pode saber mais sobre determinado livro. Aqui, novamente, acabamos numa balança desequilibrada. Muitas vezes, nem a capa aparece nos livros menos conhecidos e as páginas principais, mesmo ligadas à temática, estão já reservadas para aqueles conjuntos de livros que vendem mais (portugueses ou estrangeiros?!).
Por outro lado temos a internet, um meio já utilizado por quase todas as livrarias onde qualquer um pode saber mais sobre determinado livro. Aqui, novamente, acabamos numa balança desequilibrada. Muitas vezes, nem a capa aparece nos livros menos conhecidos e as páginas principais, mesmo ligadas à temática, estão já reservadas para aqueles conjuntos de livros que vendem mais (portugueses ou estrangeiros?!).
É assim que sinto a minha luta chegar a um beco sem saída. A todos aqueles que quiserem, por alguma razão completamente fora do normal, saber mais sobre este livrinho, podem pesquisar neste blogue várias informações. Quem estiver mesmo interessado pode tentar entrar numa livraria, dirigir-se a alguém que trabalha lá e perguntar se tem o livro «Ana Vichenstein, a feiticeira da mente» para venda ( sim, porque não quero torturar ninguém... Procurar, pessoalmente, o livro na livraria está fora de questão, dada a vida agitada que vivemos e a verdadeira caça ao tesouro que seria tal proeza...).
Uma última nota com a qual gostaria de terminar esta mensagem: gostava imenso que os jovens portugueses se virassem mais para os livros (e não só!) portugueses. Como já se pode constatar, por inúmeras vezes, mas também pelo recente Emmy atribuído a uma telenovela portuguesa Meu Amor (que acabou com o seu nome traduzido, não sei bem porquê), o que é português também tem valor. Não me refiro ao meu livro em particular, mas também a outros pequenos escritores que vêm o seu livro completamente esquecido neste mercado português. Estarei ao dispor de quem me quiser contactar para algum assunto sobre o livro ou ainda se quiserem a minha contribuição em escolas para a promoção desta nova reliquia (sim, porque pelo menos raro ele é...incentivar os jovens a ler... seria ganhar para os dois lados, não!).
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